quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Uma mente passiva - Capítulo 14 - Continua



SUPERANDO A PASSIVIDADE
Há alguns anos, meu marido Dave teve alguns problemas com a passividade. Havia certas coisas em que ele era ativo. Ele ia trabalhar todo o dia, jogava golfe aos sábados e assistia ao futebol aos domingos. Além disso, era muito difícil motivá-lo a fazer qualquer outra coisa. Se eu precisasse de uma quatro pendurado na parede, poderia levar três ou quatro semanas para ter isso feito. Isso causava grande atrito entre nós. A mim parecia que ele fazia o que queria e que, além disso, não fazia nada.
Dave amava o Senhor e, quando ele O procurou a respeito do seu problema, ele o fez observar algumas informaçõs sobre a passividade e seus perigos. Ele descobriu que espíritos maus estavam por trás de sua inatividade. Havia certas áreas em que ele não tinha problemas porque havia mantido a vontade naquelas áreas, mas em outras áreas ele tinha basicamente, pela inatividade, entregue sua vontade ao inimigo. Ele era oprimido naquelas áreas e tinha se movido a um lugar onde ele não tinha qualquer desejo, qualquer "eu quero", nenhuma motivação para ajudá-lo a realizar certas atividades.
O estudo da Palavra de Deus e a oração eram duas outras áreas nas quais ele era passivo. Como eu sabia que ele não estava buscando a Deus por direcionamento, era-me difícil ouvi-lo. De qualquer forma eu tinha um problema de rebeldia, e você pode ver como o diabo usou nossas fraquezas contra nós mesmos. Muitas pessoas estão se divorciadas exatamente por causa de tais problemas. Elas realmente não entendem oq ue está errado.
Na verdade, eu era muito agressiva. Eu estava sempre correndo na frente de Deus, na carne, "fazendo minhas próprias coisas" e esperando que o Senhor as abençoasse. Dave não fazia muito, exeto esperar em Deus, o que me irritava seriamente, agora n ós rimos quando pensamos em como costunávamos ser, mas naquela época não era engraçado, e se Deus não tivesse chamado nossa atenção porderíamos ter sido mais uma daquelas estatísticas de divórcio.
Dave me dizia que eu estava sempre na frente de Deus, e eu respondia dizendo que ele estava dezesseis quilômetros atrás de Deus. Eu era muito agressiva, e Dave muito passivo.
Quando um crente está inativo em qualquer área em que ele tem capacidade ou talento, essa área particular começa atrofiar ou torna-se imobilizada. Quanto mais tempo ele não faz nada, menos ele quer fazer. Um dos melhores exemplos é o exercício físico.
Estou no momento em um bom programa de exercício e, quanto mais me exercito, mais fácil fica. Quando comecei era muito difícil. Doía cada vez que eu seguia o programa porque eu havia estado inativa e passiva no que diz respeito a exercício físico por um longo tempo. Quanto mais tempo eu não fazia nada eu não fazia nada, pior ficava a minha condição física. Eu estava ficando cada vez mais fraca, dada a não utilização dos meus músculos.
Dave começou a ver o que era o seu problema! Ele estava lidando com espíritos maus que estavam oprimindo por causa de sua inatividade de longo termo. Quando o Espírito Santo revelou-lhe a verdade, Dave determinou que ele seria outra vez ativo e agressivo, não preguiçoso ou procrastinador.
Tomar a decisão foi a parte mais fácil; colocá-la em ação foi a parte mais difícil. Era difícil porque cada uma das áreas em que ele havia sido passivo tinha agora de ser "exercitada" até que ficasse forte outra vez.
Ele começou a se levantar as 5 horas da manhã para ler a Palavra e orar antes de sair para o trabalho. A batalha começçou! O diabo não que abrir mão do terreno que ele já ganhou e não vai desistir da luta. Dave se levantava para passar um tempo com Deus e adormecia no sofá. Mesmo que houvesse manhãs em que adormecia, ele estava fazendo progresso simplesmente porque ele estava saindo da cama e tentando construir uma vida de oração.
Houve momentos em que ele ficou entediado. Havia dias em que ele sentia que não estava tendo nenhum progresso, em que, de qualquer forma, ele não estava entendendo o que estava lendo e sentindo que suas orações não estavam sendo ouvidas. Mas ele persistiu por causa da revelação do Espírito Santo sobre essa condição chamada "passividade".
Comecei a notar que, quando eu precisava que Dave pendurasse um quadro ou consertasse alguma coisa na casa, ele respondia imediatamente. Ele estava começando a ter seus próprios pensamentos outra vez e a tomar suas próprias decisões. Muitas vezes ele não tinha vontade de fazê-lo no seu natural. Mas ele ia além dos seus sentimentos e desejos carnais. Quanto mais ele agia em relação ao que sabia que era o correto, mais liberdade desfrutava.
Serei honesta e lhe direi que não foi fácil para ele. Ele não foi liberto em uns poucos dias ou umas poucas semanas. A passividade é uma das condições mais difíceis de ser superada porque, como mencionei, não há sentimentos para emprestar suporte.
Dave persistiu com a ajuda de Deus e agora ele não é nem um pouquinho passivo. Ele é o administrador de Vida na Palavra, supervisiona todos os nossos programas de rádio e televisão e é responsável por todos os aspectos financeiros dó ministério. Viaja comigo em tempo integral e toma decisões em relação aos nossos programas de viagem. É também um excelente homem de família. Ora e regularmente passa tempo estudando a Palavra de Deus. Em resumo, ele é um homem para ser respeitado e admirado.
Ele ainda joga golfe e assiste a esportes, mas agora ele também faz outras coisas que se espera que faça. Conhecendo-o e vendo tudo oque ele faz, ninguém pensaria que ele já foi tão passivo como era no passado.
A condição de passividade pode ser superada. Mas o primeiro passo para superar a passividade nas ações é superar a passivide na mente. Dave não poderia ter progresso até que tomasse a decisão e mudasse sua maneira de pensar.
O Campo de Batalha da Mente
Joyce Meyer
Continua capítulo 14

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