sábado, 23 de janeiro de 2010

Uma mente julgadora, crítica e desconfiada - Cap.13





AMAI-VOS UNS AOS OUTROS



Não deis aos cães o que é santo [as coisas sagradas], nem lanceis ante os porcos as vossas pérolas, para que não as pisem com os pés e, voltando-se, vos dilacerem.

Mateus 7.6



Creio que essa passagem biblica está se referindo à nossa habilidade dada por Deus para amar uns aos outros.

Temos uma habilidade e uma ordem de Deus para nos amarmos uns aos outros, mas em vez disso os julgamos e criticamos, tomamos algo santo (amor) e o jogamos para os cães e os porcos (espíritos demoníacos). Abrimos as portas para que eles sapateiem sobre as coisas santas e voltem e nos rasguem em pedaços.

Precisamos entender que "a caminhada do amor" é proteção para nós contra os ataques demoníacos. Não acredito que o diabo possa fazer muito mal a alguém que realmente anda em amor.

Quando fiquei grávida do nosso quarto filho, eu era uma cristã, batizada com o Espírito Santo, chamada para o ministério e uma diligente estudante da Bíblia. Havia aprendido a exercitar minha fé para a cura. Entretanto, durante os três primeiros meses de gravidez, fiquei com muito, muito enjôo. Perdi peso e energia. Passava a maior parte do meu tempo no sofá, nauseada e tão cansada que quase não podia me mexer.

A situação estava realmente me confundindo, uma vez que havia passado maravilhosamente bem durante minhas três outras gestações. Embora eu fosse à igreja, não conhecia muito da palavra de Deus, então, não usava a minha fé ativamente para nada. Agora, estava muito familiarizada com as promessas de Deus e mesmo assim estava doente - e nem mesmo muitas orações a Deus e repreensão ao diabo estavam removendo o problema.

Um dia, enquanto estava na cama ouvindo meu marido e meus filhos se divertindo no pátio atrás da casa, perguntei a Deus agressivamente: "O que está errado comigo? Por que estou tão enjoada? E por que não estou melhorando?"

O Espírito Santo me moveu a ler Mateus 7.1 (Não julgueis para não serem julgados) Perguntei ao Senhor o que aquela passagem tinha a ver com a minha saúde. Continuei sentindo que deveria lê-la de novo e de novo. Finalmente Deus abriu minha memória para um evento que havia acontecido dois anos antes.

Eu havia dirigido um estudo bíblico doméstico ao qual compareceu uma jovem senhora a quem chamaremos de Jane. Jane frequentou o curso fielmente até que engravidou, mas então se tornou difícil para ela comparecer regularmente porque estava sempre cansada e se sentindo mal.

Enquanto estava deitada naquele dia, lembrei-me de que outra "irmã cristã" e eu tínhamos conversado sobre Jane, julgado-a e criticando-a porque ela não se esforçava nas suas circuntâncias e não era diligente em vir ao estudo bíblico. Jamais nos oferecemos para ajudá-la de qualquer maneira. Apenas formamos uma opinião de que ela era uma fraca e estava usando a gravidez como desculpa para ser preguiçosa e auto-indulgente.

Agora eu estava nas mesmas condições de Jane dois anos antes. Deus me mostrou que, embora eu tivesse sido saudável durante minhas primeiras três gestações, tinha aberto uma imensa porta para o diabo pelo meu julgamento e crítica. Eu tinha tomado minhas pérolas, a coisa santa (minha habilidade de amar Jane), jogado aos cães e porcos, e agora eles tinham voltado e estavam me rasgando em pedaços. Posso dizer-lhe, fui bastante rápida em me arrepender. Assim que o fiz, minha saúde foi restaurada e passei muito bem durante o tempo restante da minha gravidez.

Desse incidente aprendi uma importante lição sobre os perigos de julgar e criticar os outros. Gostaria de poder dizer que depois daquela experiência jamais cometi outro erro daquela natureza, mas sinto dizer que tenho cometido muitos e muitos erros desde então. Cada vez Deus tem precisado tratar comigo, pelo que Lhe sou agradecida.

Nós todos cometemos erros. Nós todos temos nossas fraquezas. A Bíblia diz que não devemos te um coração duro, um espírito crítico de uns para com os outros, mas em vez disso devemos nos perdoar uns aos outros, e mostrar misericórdia uns para com os outros, da mesma forma que Deus, por amor a Cristo, tem feito por nós (Efésios 4.32).



JULGAR TRAZ CONDENAÇÃO



Portanto, és indesculpável [não tens desculpa ou defesa ou justificação], ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas [ e passas senteça] o outro, a ti mesmo te condenas; pois [tu que julgas habitualmente] praticas as próprias coisas que condenas [e censuras e denuncias].

Romanos 2.1



Em outras palavras, nós fazemos exatamente as mesmas coisas pelas quais julgamos ou outros.

O Senhor deu-me um exemplo muito bo, certa vez para ajudar-me a entender esse princípio. Eu estava ponderando por que nós mesmo fazíamos alguma coisa e achávamos perfeitamente correto, mas julgávamos alguém que o fizesse. Ele disse: "Joyce: você se olha com óculos cor-de-rosa, mas olha para todos os outros com lentes de aumento".

Nós nos desculpamos por nosso comportamento, mas, quando alguém faz a mesma coisa que fazemos, frequentemente não mostramos misericórdia. Fazer aos outros o que queremos que eles nos façam (Mateus 7.12) é um bom princípio para a vida, o qual, se seguido, evitará muito julgamento e crítica.

Uma mente julgadora é uma ramo de uma mente negativa - pensar sobre o que está errado com alguém em vez de pensar no que está certo.

Seja positivo, e não negativo!

Os outros se bebeficiarão, mas você se beneficiará mais do que qualquer um.



O Campo da Batalha da Mente

Joyce Meyer



Continua Capítulo 13




















Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou do que encontrou aqui?
Comente este artigo que acabou de ler.
Deixe seu testemunho aqui, para que a benção derramada por Deus na sua vida, possa edificar a vida de alguém.