quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Uma mente confusa - Capítulo 10 - Continuação



NÃO RACIONALIZE NA MENTE,


APENAS OBEDEÇA O ESPÍRITO




Ora o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas de discernem espiritualmente.


1Coríntios 2.14




Aqui está uma ilustração pessoal que, espero, trará mais compreensão sobre a questão de racionalizar na mente em oposição a obedecer o espírito.


Certa manhã, quando estava me vestindo para ministrar em um encontro semanal que dirijo, perto da minha cidade, comecei a pensar sobre a mulher que dirigia nosso ministério de ajuda lá e em como ela tinha sido fiel. Veio um desejo ao meu coração de fazer alguma coisa para abençoa-la de alguma forma.


"Pai, Ruth Ann tem sido uma benção para todos nós todos esses anos," orei, " o que posso fazer para ajuda´-la?"


Imediatamente meus olhos caíram sobre um vestido vermelho novo que estava pendurado em meu closet, e sabia em meu coração que o Senhor estava me pedindo a dar aquele vestido à Ruth Ann. Embora o tivesse comprado três meses antes, nunca o tinha usado. Para falar a verdade, ainda estava pendurado na sacola plástica em que o havia trazido para casa. Eu gostava muito dele, mas cada vez que pensava em usá-lo, por alguma razão não tinha vontade de vesti-lo.


Lemre-se: eu disse que quando meus olhos caíram sonre o vestido vermelho eu sabia que deveria da-lo à Ruth Ann. Entretanto na verdaed não queria dá-lo, então imediatamente comeceu a questionar em minha mente que Deus não poderia estar me dizendo para dar-lhe o vestido vermelho porque ele era novinho em folha, nunca tinha sido usado, tinha sido bastante caro- eu tinha até mesmo comprado brincos vermelhos e prateados para combinar com ele!


Se eu tivesse mantido minha mente carnal fora da história e continuado a ser sensível a Deus em meu espírito, tudo teria saído muito bem, mas nós, humanos, temos uma habilidade de nos enganarmos por meu da racionalização quando não queremos fazer o que Deus está dizendo. Em alguns minutos havia me esquecido de tudo e tinha ido cuidar das minhas coisas. O ponto crucial era que eu não queria dar o vestido porque era novo e gostava dele. Minha mente arrazou que o desejo que senti poderia ter sido de Deus, mas que o diabo estava tentando tirar de mim alguma coisa que gostava.


Algumas semanas mais tarde, estava me arrumando para outra reunião no mesmo local, como anteriormente, quando outra vez o nome de Ruth Ann veio ao meu coração. Comecei a orar por ela. Repeti toda a cena, dizendo:"Pai, Ruth Ann tem sido uma benção tão grande para nós, o que posso fazer para abençoá-la?" Imediatamente vi o vestido vermelho outra vez e me senti afundando em minha carne, porque agora me lembrava do outro incidente do qual tinha me esquecido rápida e totalmente.


Desta vez não havia como torcer a situação: ou tinha de encarar o fato de que Deus estava me mostrando o que fazer e, então, fazê-lo, ou simplismente eu tinha de dizer: "Sei o que estás me mostrando,Senhor, mas simplesmente não vou fazê-lo". Amo o Senhor demais para desejar desobedecer-Lhe intencionalmente, então comecei a converssar com Ele sobre o vestido vermelho.


Em poucos minutos percebi que na ocasião anterior eu tinha chegado à minha conclusão fora da vontade de Deus e havia levado apenas um momento para fazê-lo. Tinha pensado que não poderia estar ouvindo o Senhor porque o vestido era novo. Entretanto, agora percebi que a Bíblia nada diz sobre coisas velhas! Seria um sacrifício maior para mim dar o vestido porque era novo, mas seria tamném uma benção maior para Ruth Ann.


Quando abri meu coração para Deus, Ele começou a me mostrar que, para início de converssa, havia comprado o vestido para Ruth Ann; por essa razão, jamais consegui usá-lo. O Senhor quis me usar como seu agente para abençoá-la o tempo todo. Mas tinha tido minha própria idéia sobre o vestido, e até que estivesse desejando abrir mão da minha idéia não poderia ser dirigida pelo Espírito.


Esse incidente em particular ensinou-me muito. Perceber quão facilmente podemos ser dirigidos pela nossa cabeça e permitir que a racionalização nos mantenha fora da vontade de Deus provocou em mim um medo "reverente" do questionamento.


Lembre-se :de acordo com 1Coríntios 2.14, o homem natural não entende o homem espiritual. Minha mente carnal (meu homem natural) não entendia o fato de eu dar um vestido novo que nunca tinha havido usado, mas meu espírito (meu homem espiritual) entendia bem.


espero que esse exemplo lhe traga mais compreesão nessa área e o ajude a caminha na vontade de Deus mais do que antes. (Por falar nisso, você provavelmente deve estar se perguntando se afinal dei o vestido vermelho à Ruth Ann. Sim, dei, e agora ela trabalha em nosso escritório em tempo integral, e, ocasionalmente, ainda usa o vestido vermelho para trabalhar.)






O Campo de Batalha da Mente


Joyce Meyer




Continua


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