quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Uma mente julgadora, crítica e desconfiada - Cap.13



Não julgueis, para que não sejais julgados.
Mateus 7.1

Muitos tormentos vêm à vida das pessoas por causa de atitudes de julgamento, de crítica e de desconfiança. Muldidões de relacionamentos são destruídos por esses inimigos. Uma vez mais a mente é o campo de batalha.
Pensamentos - apenas "eu penso" - podem ser a ferramenta que o diabo usa para manter uma pessoa solitária. As pessoas não gostam de estar perto de alguém que precisa dar uma opinião sobre tudo.
Para ilustrar, certa vez conheci uma mulher cujo marido era um empresário muito rico. Ele era geralmente muito calmo, e ela queria que ele falasse mais. Ele sabia bastante sobre muitas coisas. Ela ficava zangada com ele quando eles estavam em um grupo de pessoas e alguém começava uma conversa sobre um assunto com o qual seu marido poderia ter contribuído inteligentemente. Ele poderia ter-lhes dito tudo o que sabia, mas não o fazia.
Certa noite, depois que ele e sua esposa haviam retornado de uma festa, ela o repreendeu dizendo: "Por que você disse àquelas pessoas o que você sabia sobre o que eles estavam converssando? Você só ficou lá e agiu como se não soubesse coisa alguma"!
"Eu já sei o que sei", ele respondeu. "Tento ficar quieto e ouvir, assim eu posso descobrir o que os outros sabem".
Entendi que era exatamente por isso que ele era rico. Ele também era sábio! Poucas pessoas conseguem riqueza sem sabedoria. E poucas pessoas têm amigos sem usar sabedoria em seus relacionamentos.
Ser rápido para julgar, ser opiniático e ser crítico são, com certeza, três maneiras de ver um relacionamento se dissolver. Satanás, com certeza, quer que sejamos rejeitados, então ele ataca nossa mente nessas áreas. Este capítulo, espero, nos ajudará a reconecer padrões errados de pensamento como também a aprender como lidar com a dúvida.

O JULGAR DEFINIDO

No dicionário Expositivo das Palavras do Novo Testamento, de Vine, uma das palavras gregas traduzidas como julgamento é parcialmente definida como "uma decisão sobre as faltas dos outros" e contém um referência cruzada à palavra "condenação". De acordo com a mesma fonte, uma das palavras gregas traduzidas como julgar é parcialmente definida como "formar uma opinião" e contém uma referência cruzada à palavra "senteça".
Deus é o único que tem o direito de condenar ou sentenciar, portanto, quando fazemos um julgamento sobre alguém, estamos de certo modo, nos colocando como Deus na vida dessa pessoa.
Não sei sobre você, mas isso coloca um pequeno "medo divino" em mim. Sou bastante ousada, mas não estou interessada em tentar ser Deus! essas áreas foram, no passado, um problema sério em minha personalidade, e acredito que serei capaz de dividir alguma coisa que Deus tem me ensinado que o ajudarão.
Crítica, opinões e julgamento parecem ser parentes, então vamos discuti-los juntos como um problema gigante.
Eu era crítica porque sempre parecia ver o que estava errado em vez de ver o que estava certo. Algumas pesonalidades são mais propensas a essa falha do que outras. Alguns tipos de personalidades mais joviais não querem ver nada, exeto as coisas "felizes e divertidas" da vida, então eles não prestam muita atenção nas coisas que poderiam arruinar seu prazer. A personalidade mais melancólica ou a personalidadae controladora frequentemente vê o que é errado primeiro; geralmente as pessoas com esse tipo de personalidade são generosas em compartilhar suas opiniões negaticas e pontos de vista com os outros.
Devemos perceber que temos nossa própria maneira de ver as coisas. Gostamos de dizer às pessoas o que pensamos, e esse é o ponto - o que eu penso pode ser certo para mim, mas não necessariamente certo para você, e vice-versa. Com certeza sabemos que "não roubarás" é certo para todos , mas aqui estou falando de milhares de coisas que encontramos todo o dia que não são necessáriamente nem certas nem erradas, mas são simplesmente escolhas pessoais. Eu poderia acrescentar que essas são escolhas que as pessoas têm direito de fazer por conta própria, sem interferência externa.
Eu e meu marido somos extremamente diferentes em nosso enfoque sobre muitas coisas. Decorar uma casa seria uma dessas coisas. Não é que não gostemos de qualquer coisa que o outro escolher, mas, se sairmos para fazer compras de coisas de casa juntos, sempre parece que dave gosta de uma coisa e eu de outra. Por que? Simplesmente porque somos duas pessoas diferentes. A opinião dele é tão boa quanto a minha, e a minha é tão boa quanto a dele; elas são simplesmente diferentes.
Levou anos para que eu entendesse que não havia nada errado com Dave só porque ele não concordava comigo. E, claro, geralmente eu o deixava saber que achava que havia alguam coisa errada com ele por não compartilhar minha opinião. Obviamente minha atitude causou muito atrito entre nós e machucou nosso relacionamento.

O Campo de Batalha da Mente
Joyce Meyer

Continua Capítulo 13

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Gostou do que encontrou aqui?
Comente este artigo que acabou de ler.
Deixe seu testemunho aqui, para que a benção derramada por Deus na sua vida, possa edificar a vida de alguém.