terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não posso evitar; simplesmente sou viciado em resmungar; censurar e me queixar - Cap 19




MENTALIDADE DE DESERTO 4#
Porque isto é grato [é aprovado, aceitável], que alguém suporte tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus.
Pois [afinal], que glória há, se, pecando e sendo esbofeteados por isso, o suportais com paciência? Se, entretanto, quando praticais o bem, sois igualmente afligidos [sem o merecer] e o suportais com paciência, isto é [aceitável e] grato a Deus.
1 Pedro 2.19-20
Até que aprendamos a glorificar a Deus com nossas atitudes durante tempos difíceis, não seremos libertos. Não é o sofrimento que glorifica a Deus, mas uma atitude santa diante do sofrer que agrada ao Senhor e lhe traz glória.
Se vamos obter desses versículos o que Deus quer que tenhamos, teremos de lê-los vagarosamente e digerir cada frase e cada sentença completamente. Admito que os estudei por anos tentando entender por que agradava tanto a Deus ver-me sofrer quando a Bíblia declara claramente que Jesus levou meus sofrimentos e dores da punição (Isaías 53.3-6).
Passaram-se muitos anos antes que eu percebesse que o foco desses versículos em 1 Pedro não é o sofrimento, mas a atitude que alguém deveria ter no sofrimento.
Observe a palavra "pacientemente" usada nessa passagem que diz que se alguém nos tratar mal e nós suportarmos pacientemente, isso é agradável a Deus. O que o agrada é nossa atitude paciente - não o sofrimento. Para nos encorajar em nosso sofrimento, somos exortados a ver como Jesus lidou com os ataques injustos endereçados a Ele.
JESUS COMO NOSSO EXEMPLO
Porquanto para isto mesmo fostes chamados [ é inseparável da vossa vocação], pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo [pessoal] para seguirdes os seus passos.
O qual não cometeu pecado, nem dolo algum [ou culpa alguma] se achou em sua boca.
Pois ele, quando ultrajado [e insultado], não revidava com ultraje; quando maltratado [e injuriado], não fazia ameaças [de vingança], mas entregava-se àquele que julga retamente.
1 Pedro 2.21-23
Jesus sofreu gloriosamente! Silenciosamente, sem queixa, confiando em Deus, independentemente de como estavam as coisas, Ele permaneceu o mesmo em toda situação. Ele não respondeu pacientemente quando as coisas eram fáceis e impacientemente quando eram difíceis ou injustas.
A passagem acima nos permite saber que Jesus é nosso exemplo e que Ele veio para nos mostrar como viver. Ensinamos nossos filhos mais pelo exemplo do que pelas palavras. Devemos ser cartas vivas lidas por todos os homens (2 Corintios 3.2-3) - luzes iluminando brilhantemente em um mundo escuro (Filipenses 2.15)
CHAMADOS À HUMILDADE,
À SUBMISSÃO E À PACIÊNCIA
Rogo-vos [e imploro-vos], pois eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis (conduzais vossa vida) de modo digno da vocação (divina) a que fostes chamados [com o comportamento que é um crédito à convocação ao serviço de Deus],
[Vivendo] com toda a humildade [de mente] e mansidão (altruísmo, bondade e brandura), com longanimidade, suportando-vos uns aos outros [e fazendo concessões] em amor.
Efésios 4.1-2
Algum tempo atrás, em nossa vida familiar, havia uma situação que serve como um excelente exemplo da minha visão sobre sofrer humilde, submissa e pacientemente.
Nosso filho daniel tinha acabado de retornar de uma viagem missionária à República Dominicana. Ele voltou com uma séria erupção nos braços e várias feridas abertas. Tinham-lhe dito que era a versão dominicana de urticária. Parecia tão mal que sentimos que precisávamos confirmar o que era. Nosso médico da família estava fora aquele dia, então marcamos uma consulta com o médico que o estava substituindo.Nossa filha Sandra telefonou e marcou uma consulta. Disse-lhe como Daniel estava, que ela era a sua irmã e o levaria ao consultório. Nós todos estávamos ocupados naquele dia, inclusive Sandra. Depois de dirigir quarenta e cinco minutos, ela chegou ao consultório, onde lhe disseram: "Oh, desculpe-me, mas é a nossa norma não atender menores desacompanhados de um dos pais".
Sandra explicou que, quando ligou, ela tinha dito especificamente que estaria trazendo seu irmão - que ela frequentemente o levava ao médivo por causa das viagens. A enfermeira manteve-se firme em que ele precisava ter um dos pais com ele.
Sandra tinha a oportunidade de sentir-se irritada. Ela havia se esforçado para acrescentar essa incumbência ao seu já apertado esquema para descobrir que sus planejamentos e esforços todos em vão. Ela tinha outros quarenta e cinco minutos de viagem de volta esperando por ela, e tudo parecia um grande desperdício de tempo.
Deus a ajudou a manter-se calma e amável. Ela chamou Davem que estava visitando a mãe dele, e ele disse que viria e cuidaria da situação. Dave sentiu-se direcionado a passar pelo escritório e apanhar alguns dos meus livros e fitas, sem mesmo saber o que faria com eles. Ele apenas sentiu que devia apanhá-los.
Quando ele chegou ao consultório do médico, a mulher que estava registrando os paciente perguntou a Dave se ele era um ministro e se era casado com Joyce Meyer. Ele respondeu que sim, e ela disse que tinha me visto na televisão e tinha ouvido tanto os nomes das pessoas da família que imaginou se poderia ser a mesma pessoa. Dave converssou com ela um pouco e deu-lhe um dos meus livros sobre cura emocional.
Meu motivo em contar-lhe esta história é este: e se Sandra tivesse perdido a calma e ficado impaciente? Seu testemunho ficaria marcado, se não arruinado. Na verdade, poderia ter causado um dano emocional à senhora que me assiste na televisão e, então, observa minha família comportando-se mal.
Muitas pessoas no mundo estão tentando encontrar Deus, e o que nós lhes mostramos é muito mais importante do que o que lhes dizemos. É importante, é claro, que verbalmente compartilhemos o Evangelho, mas fazer isso e negar o que dissemos com o nosso comportamento é pior do que não dizer nada.
Sandra suportou pacientemente seu sofrimento naquela situação, e a Palavra de Deus afirma que somos chamados para esse tipo de comportamento e atitude.
O Campo de Batalha da Mente
Joyce Meyer
continua capítulo 19

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