domingo, 13 de dezembro de 2009

A mente é o campo de batalha - Cap 1 - continuação


O LADO DE JOÃO


O outro lado da história envolve João. Ele também tem problemas que contribuem para a situação com que ele e Maria deparam no casamento, no lar e na família.

João deveria estar tomando seu lugar como chefe da família. Deus quer que ele seja o pastor de seu lar. João também é nascido de novo e co nhece a ordem correta para a vida familiar. Ele sabe que não deveria permitir que a esposa administrasse a casa, as finanças, a vida das crianças e a dele. Ele sabe tudo isso, mas não faz nada a respeito, a não ser sentir-se derrotado e voltar-se para a TV e para os esportes.

João está se escondendo da responsabilidade porque ele odeia o confronto. Ele prefere tomar uma atitude passiva pensando: "Bem, quem sabe se eu deixar a situação como está ela se conserta por si mesma"? Ou ele se desculpa por fazer alguma coisa ao dizer: "Vou orar sobre isso".Claro que a oração é uma coisa boa, mas não se for apenas uma maneira de fugir da responsabilidade.

Vou esclarecer o que quero dizer quando digo que João deveria assumir a posição que lhe foi dada por Deus em seu lar. Não quero dizer que ele deveria vir como "Sr. Macho", discursando e gritando sobre sua autoridade. Efésios 5.25 ensina que um homem deveria amar a sua esposa como Cristo amou a Igreja. João precisa assumir a sua responsabilidade, pois com a responsabilidade vem a autoridade. Ele deveria ser firme com sua esposa- amoroso, mas firme. Ele deveria assegurar a Maria que, embora ela tenha sido ferida quando criança, à medida que se entregar a Deus tenho fé nele, ela irá acreditar que nem todos os homens são como seu pai era.

João deveria estar fazendo muitas coisas; mas, como Maria, ele também tem opiniões já formadas que abrem a porta para que o diabo as mantenham. Há também uma batalha se travando na mentede João. Como Maria, ele também sofreu abuso na infância. Sua mãe dominadora sempre dizia: "João, você é um desastre, você nunca será nada".

João tentou muito agradar à sua mãe, porque ele ansiava por sua aprovação (como todas as crianças); mas, quando mais tentava, mais erros ele cometia. Ele era desastrado, então sua mão lhe dizia todo tempo quão desastrado era. Claro, ele derrubava coisas porque estava tentando de tal forma agradar que isso o deixava nervoso e, assim, ele frustava seu propósito.

Ele também tentou algum tipo de rejeição por parte das crianças de quem desejava ser amigo. Esse tipo de coisa acontece conosco em alguma altura da nossa vida, mas isso arrasava João porque ele já se sentia rejeitado por sua mãe.

E ainda havia uma garota de quem ele realmente gostara, no início do seu curso colegial, que o trocou por outro garoto. No momento em que todas essas coisas estavam registradas na vida de João e o diabo trabalhando nele construindo fortalezas em sua mente por anos e anos, João simplesmente não teve coragem para ser outra coisa senão alguém quieto, tímido e introvertido.

João é uma pessoa apagada, que simplesmente prefere não atrair atenções. Por anos ele tem pensamentos em relação a si próprio, mais ou menos assim: "Não faz sentido dizer a ninguém o que você pensa; alguém ouvirá mesmo. Se você quer as pessoas o aceitem, precisa apenas concordar com o que que elas querem".

As poucas vezes em que ele tentou dar sua opinião sobre um assunto pareceu-lhe que sempre acabava perdendo,então, finalmente, decidiu que o confronto não valia a pena.

"Eu vou perder tempo de qualquer forma no final", ele raciocinava, "então porque começar qualquer coisa"?

continua amanhã

Joyce Meyer

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