Esta é a segunda das três parábolas com as quais Jesus ilustra o amor de Deus por cada pecador individualmente. Depois de falar sobre uma ovelha (Lc 15.3-7), ele deu um exemplo com o qual as mulheres que o ouviam podiam se identificar de imediato. Era a história de uma mulher que tinha perdido uma de suas dez m oedas de prata, cujo valor era quase igual ao salário de um dia de trabalho (Mt 20.2). Essas moedas, usadas como enfeite de cabeça, representavam as economias das noivas e, provavelmente, fizessem parte do seu dote. O que estava em jogo, nesse caso, não era apenas o valor da moeda, mas também o fato de que perder uma parte de seu dote seria vergonhoso.
A mulher dessa história é camponesa e mora numa típica casa de aldeia, com uma porta de entrada baixa e poucas janelas, talvez nenhuma. Para poder procurar a moeda perdida, ela acendeu a candeia e varreu diligentemente todos os cantos da casa, prestando atenção a qualquer tilintar ou reflexo que pudesse denunciar a sua localização. Quando, finalmente, a moeda foi encontrada, a mulher ficou tão contente, que correu para dar a notícia às amigas, para que todas festejassem aquele final feliz.
Jesus fez, então, a aplicação da parábola, dizendo que os anjos se alegram juntamente com Deus quando um pecador se arrepende. Os escribas e fariseus legalistas, certamente, não sentiam essa alegria( Lc15.2), mas, para os homens e mulheres do povo que ouviram esta narrativa, a notícia de que Deus aceitava graciosamente o pecador arrependido era maravilhosa.
"Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende" Lc 15.10
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