A vida é feita de contrastes. Ela é como uma mesa de vários sabor. Não apenas diferentes, antagônicos também. Na verdade, os contrastes fazem parte da nossa vida.
Assim é o nosso cotidiano, um encontro de contradições, uma grande encruzilhada. Mel e fel sobre a mesma mesa. Ora doce ora amargo e, não raro, doce e amargo ao mesmo tempo.
Com frequência, uma oscilação entre alegria e tristeza, esperança e desespero, prazer e dor. São essas alternâncias que melhor refletem o cronograma da nossa existência.
Vista por este prisma, a vida parece uma grande incoerência. Uma insensatez. Por que temos que conviver com tantos contrastes. Se Deus pode transformar o amargo em doçura, por que temos que experimentar o fel?
No entando, Deus o quer assim; o equilíbrio na diversidade. Jesus também experimentou o mel e o fel. Ele percorreu caminhos iguas aos nossos. Deus quis assim! Fez o Seu filho não somente o padrão ,mas também o sinete da nossa existência.
Os contrastes da vida possuem sua dimensão pedagógica. Logo, Deus tem suas razões ao permitir que provemos de paladares tãos dispares: a doçura do mel e o amargo do fel. Primeiro, por uma necessidade de contraste. É somente pela oposição de duas coisas, que uma delas se define. A enfermidade faz valorizar a saúde; a prisão, a liberdade; a escassez, a abundância. Assim, o mel torna mais amargo o fel; e o fel; mais doce o mel.
A diversidade enriquece a vida. Se tudo ao nosso redor fosse somente mel, logo nossa existência ficaria enfastiada. O tédio é a doença da fartura. A vida fica sem graça quando tudo é muito fácil. O sábio Salomão escreveu com muita propriedade;"comer muito mel não é bom".
Uma segunda vantagem na diversidade dos sabores da vida, é que sendo mel e fel, ela é uma encruzilhada diante da qual somos levados a escolher caminhos. Vida é opção. O homem é responsável pelas opções que faz, não Deus. Deus põe em nossas mãos a receita, aceitá-la ou rejeitá-la é uma decisão nossa.
Na vida humana o fel vem de dentro; de dentro do homem, pois ele é produzido pelo próprio homem. São os seus pensamentos negativos, os sentimentos mesquinhos, as atutudes danosas à vida. É quando o coração transforma-se numa bolsa de fel, qual fígado sagregando a bilis.
Conhecedor da interioridade do homem, Jesus afirmou: "Do coração procedem os maus pensamentos: isso é o que contamina o homem".
O ser humano precisa drenar o seu coração (e logo). Purificá-lo dos resíduos amargos que o impedem de sentir a doçuta do mel, pois a vida é um presente de Deus.
Para drenar o coração é preciso saber escolher entre o mel e o fel, entre o doce e o amargo. Esse equilíbrio é que dará a dose exata dos sabores da vida. Eis a grande encruzilhada da nossa existência!
Estevam Fernandes de Oliveira, Pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, PB
Assim é o nosso cotidiano, um encontro de contradições, uma grande encruzilhada. Mel e fel sobre a mesma mesa. Ora doce ora amargo e, não raro, doce e amargo ao mesmo tempo.
Com frequência, uma oscilação entre alegria e tristeza, esperança e desespero, prazer e dor. São essas alternâncias que melhor refletem o cronograma da nossa existência.
Vista por este prisma, a vida parece uma grande incoerência. Uma insensatez. Por que temos que conviver com tantos contrastes. Se Deus pode transformar o amargo em doçura, por que temos que experimentar o fel?
No entando, Deus o quer assim; o equilíbrio na diversidade. Jesus também experimentou o mel e o fel. Ele percorreu caminhos iguas aos nossos. Deus quis assim! Fez o Seu filho não somente o padrão ,mas também o sinete da nossa existência.
Os contrastes da vida possuem sua dimensão pedagógica. Logo, Deus tem suas razões ao permitir que provemos de paladares tãos dispares: a doçura do mel e o amargo do fel. Primeiro, por uma necessidade de contraste. É somente pela oposição de duas coisas, que uma delas se define. A enfermidade faz valorizar a saúde; a prisão, a liberdade; a escassez, a abundância. Assim, o mel torna mais amargo o fel; e o fel; mais doce o mel.
A diversidade enriquece a vida. Se tudo ao nosso redor fosse somente mel, logo nossa existência ficaria enfastiada. O tédio é a doença da fartura. A vida fica sem graça quando tudo é muito fácil. O sábio Salomão escreveu com muita propriedade;"comer muito mel não é bom".
Uma segunda vantagem na diversidade dos sabores da vida, é que sendo mel e fel, ela é uma encruzilhada diante da qual somos levados a escolher caminhos. Vida é opção. O homem é responsável pelas opções que faz, não Deus. Deus põe em nossas mãos a receita, aceitá-la ou rejeitá-la é uma decisão nossa.
Na vida humana o fel vem de dentro; de dentro do homem, pois ele é produzido pelo próprio homem. São os seus pensamentos negativos, os sentimentos mesquinhos, as atutudes danosas à vida. É quando o coração transforma-se numa bolsa de fel, qual fígado sagregando a bilis.
Conhecedor da interioridade do homem, Jesus afirmou: "Do coração procedem os maus pensamentos: isso é o que contamina o homem".
O ser humano precisa drenar o seu coração (e logo). Purificá-lo dos resíduos amargos que o impedem de sentir a doçuta do mel, pois a vida é um presente de Deus.
Para drenar o coração é preciso saber escolher entre o mel e o fel, entre o doce e o amargo. Esse equilíbrio é que dará a dose exata dos sabores da vida. Eis a grande encruzilhada da nossa existência!
Estevam Fernandes de Oliveira, Pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, PB
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