quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011



"Não te indignes..."
(Sl 37.1)




"Não te indignes". Não fiquemos indevidamente inflamados. Conservemos a mansidão! Mesmo numa causa nobre a indignação não é uma companheira sábia. A indignação apenas esquenta a máquina, mas não gera força. Não podemos permitir que nossas máquinas se aqueçam. Deixemos que o óleo do Senhor conserve branda a nossa temperatura; não aconteça que, em razão de um calor que não é santo, venhamos a ser contados entre os malfeitores.



Mananciais
no
Deserto

Lettie Cowman




"Porque nenhum de nós vive para si mesmo."
(Rm 14.7)


Algum dia lhe passou pela cabeça que você é espiritualmente responsável por outras pessoas diante de Deus? Por exemplo, se me permito afastar um pouco de Deus, todos que me cercam sofrem. "Sentamos juntos nos lugares celestiais." "Se um membro sofre, todos sofrem com ele". Uma vez que você se permita egoísmos no plano físico, relaxamento no mental, insensibilidade moral e espiritual, todos os que se relacionam com você sofrerão. e alguém dirá: "Se o padrão for esse, quem será suficiente para  estas coisas?" "A nossa suficiência vem de Deus e somente dele.

TUDO PARA ELE
OSWALD CHAMBERS










REMEDIO PARA O CANSADO

Ao longo da vida, algumas vezes nos deparamos com um estranho sentimento de exaustão interior. Nestes momentos, somos informados pela consciência de nossa completa incapacidade em corresponder às expectativas das pessoas. Sentimos que não somos capazes de realizar as coisas mais simples da vida.
Quando a exaustão interior nos assalta, a vontade é de jogar tudo para cima. A única vontade é a de cuidar do próprio coração, lidar com as nossas necessidades interires. Sei que muitos pensam que um cristão não deveria sentir-se assim e um pastor não poderia falar assim. No entanto, tenho que decepcionar os crentes - ET's de plantão lembrando que, Papai  Noel realmente não existe, também não é menos verdade que pastores honestos e cristãos sinceros enfrentam, sem, seus dias de exaustão. E esses sintomas em muito se assemelham à própria depressão.
Essa dimensão de vazio inteiror foi comparada por Jesus, quando no diálogo com a mulher de Samaria, com a sensação humana da sede. Ela não sabia, mas tinha diante de  seus olhos aquele que era capaz de saciar a sede existencial que existe dentro dos corações de homens e mulheres. Sede de sentido para vida, sede de  sentir-se valorizado ou amado por alguém. Um de nossos grandes erros, humanos que somos, é o de tentar lidar com o sentimento de vazio interior que insiste em nos acompanhar ao longo da vida através de conquistas. Queremos acumular coisas, ser amados pelos outros, atingir grandes realizações; enfim, queremos ser felizes com a vida, algumas vezes se mensurar as consequências, agindo por instinto, esquecendo-se que tudo tem um preço.
O profeta Jeremias registrou a contenda de Deus contra seu povo Israel apontando os mesmos equívocos nos quais hoje ainda incorremos: "O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água". (Jeremias 2.3). Logo, quando colocamos nossa esperança ou buscamos a realização em qualquer outra fonte que não seja o próprio Pai, corremos o risco de buscar a água onde ela simplesmente não existe. Conhecedor do coração humano, Jesus nos convida, de forma simples e prática, a uma solução: "Quem tem sede, venha a mim e beba". Ele próprio se apresenta como a única fonte capaz de saciar nossa sede existencial. Neste caso, estamos falando da importância de estarmos constantemente na presença do Senhor, bebendo da água viva que somente Cristo pode nos oferecer. Somente assim, seremos reservatórios que, repletos de água, transbordam de alegria e paz a ponto de irrigar a vida daqueles que nos cercam. 

Adaptação,
Pr Luis Henrique Biazon
Igreja Nazareno - Tabernáculo da Glória-
Rio Claro - SP

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