OBEDECER
Leitura Bíblica
Esdras 1.1-4
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Quer seja favorável ou não, obedeceremos
ao Senhor, o nosso Deus, a quem o
enviamos, para que tudo vá bem
conosco, pois obedeceremos
ao Senhor, o nosso Deus
(Jr 42.6)
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Em 538 a.C Ciro conquistou a Babilônia, e um dos seus primeiros ato foi permitir que todos os povos cativos que ali encontrou regressassem aos seus países de origem. Assim se cumpriu a profecia que Jeremias havia proclamado em nome de Deus (Jr 25.11.12). Por mais de 70 anos o povo judeu ficara cativo. A causa do cativeiro foi a desobediência a Deus.
A desobediência é algo muito comum. Sempre temos uma desculpa para explicar nossas falhas, quando, na verdade, a desobediência é uma reação contrária à vontade de Deus, um pecado grave comparado na Bíblia com a idolatria e a feitiçaria (1Sm 15.23). Isso pode causar sérios prejuízos à nossa vida. Um pricípio da obediência que devemos lembrar é que a verdade deve ter sempre autoridade sobre a nossa vontade.
O versículo em destaque fala em obedecer ao Senhor quer seja favorável ou não. Devemos obedecer mesmo se não gostarmos do que ele nos manda fazer. O que Deus quer que façamos é sempre bom, mesmo que não pareça.Um filho nem sempre se agrada daquilo que seus pais querem que ele faça, mas o pai quer o bem do seu filho e o guia para o caminho melhor para ele. Se obedecermos a Deus, tudo vai ficar bem.
Geralmente cumprir nosso dever também requer esforço. Quem quiser comer um alimento gostoso, terá de prepará-lo ou de pagar por ele. Quem quer passar de ano, precisa estudar. Quem trabalha, precisa seguir várias regras e produzir conforme a sua profissão exige. Isso não quer dizer que a obediência a Deus sempre é difícil. Quanto mais amadurecemos, mais percebemos ser bom o que Deus nos pede, e mais agradável se torna andar nos caminhos do Senhor. Sua vontade se torna a nossa. Portanto, para se ter uma vida que valha a pena, é preciso viver de forma a agradar a Deus - HSG
Quando obedecemos a Deus tudo termina bem
Pão Díário
Sexta-feira, 28 de agosto de 2010
DISCUTINDO?
Leitura Bíblica
Marcos 9.2-4; 14-27; 33-37
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O que vocês estavam discutindo
no caminho?
(Lc 9.33)
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Nosso texto fala sobre a transfiguração de Jesus, quando a glória do Filho de Deus foi vista por três dos seus discípulos. Ouviram a voz de Deus, atestando que Jesus era o Filho de Deus e que só a ele deveriam ouvir e obedecer.
Ao descerem do monte, os discípulos viram ainda Jesus manifestar o seu poder, ao libertar um jovem possesso de espírito malígno. Depois daqueles acontecimentos sobrenaturais, Jesus e seus discípulos foram para casa, em Carfanaum. Aqueles homens tinham muitos motivos para conversar sobre a glória e o poder de seu Mestre. Aquele dia junto ao Senhor tinha sido muito especial.
Ao chegarem à casa, Jesus lhes fez uma pergunta: "O que vocês estavam discutindo no caminho?"
Eles não tiveram coragem de expor ao Senhor o assunto de sua conversa, porque falavam sobre si mesmos em vez de honrar Jesus pela sua glória e poder. Será que nós sempre teríamos coragem de dizer a Jesus o assunto de nossas conversas? Se ele nos perguntasse a mesma coisa, nós lhe diríamos a verdade? Então Jesus mostrou-lhes quem era o maior, tomando uma criança nos braços, e dizendo: "Se alguém quiser ser o primeiro, será o último e servo de todos". Quem contou ao mestre o assunto da discussão dos discípulos? Jesus sempre sabe o que conversamos, mesmo que seja entre quatro paredes. Ele sabe todas as coisas. Conhece o interior de cada um. Não podemos esconder-lhe nada. Antes que a palavra chegue aos nossos lábios ele já a conhece. Precisamos arrepender-nos de conversas que não honram Jesus durante a nossa caminhada pela vida. Se confessarmos a ele este pecado, seremos perdoados. Usemos nossos lábios para confessar nossa fé no Senhor Jesus Cristo e dar a ele o louvor e a adoração que só ele merece. - LMS
De toda palavra que sai dos nossos lábios
daremos conta ao Senhor.
Pão Diário
Quinta-feira, 27 de agosto de 2010
ÁGUA VIVA
Leitura Bíblica
Ezequiel 47.1-12
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Se alguém tem sede, venha a mim
e beba. Quem crer em mim,
como diz a Escritura, do seu
interior fluirão rios de
agua viva.
(Jo 7.37b-38)
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O frio é sinal da ausência de calor, a escuridão, de luz; o mal, de Deus, origem de todo bem; comida insossa, de sal; a seca significa falta de água, e uma vida em desespero é sinal da falta de fé...esperança.
Como está sua vida? Está completa ou falta alguma coisa? Deus faz parte dela?
Hoje lemos a visão dada ao profeta Ezequiel para mostrar a restauração do povo de Israel (que estava exilado na Babilônia) e de Deus sendo a fonte de todas as bênçãos. É uma imagem bonita: a água saindo de debaixo da soleira do templo (v1) e, conforme ela vai descendo, aumentando e ficando cada vez mais larga e profunda (v3-5). O rio torna a terra fértil: existem árvores de todos os tipos e finalidades em ambas as margens do rio(v7,12). O texto descreve também a transformação do Mar Morto; as águas salgadas ficarão saudáveis (v8). Haverá vida e cura por onde passar este rio(v9), e também muito trabalho para os pescadores, pois haverá muito peixe (v10).
Mas não é apenas uma figura. Deus quer operar uma restauração assim e derramar bênçãos na vida das pessoas. Qualquer um pode receber isto em sua vida, basta buscar o Senhor. Se você sente que algo falta em sua vida, busque a restauração em Deus e tenha sua vida transformada. Se você acha que a sua vida está um deserto e sem graça, vá até Jesus Cristo e ele lhe dará a água viva, uma água que sacia toda a sede espiritual. A água viva é uma água corrente - não é parada ou sem oxigênio. Ela traz transformação e melhora todo o ambiente por onde passa (seu primeiro benefício é em que "bebe", depois benefícia também as pessoas ao seu redor). Se você quer ter uma vida restaurada e transformada, então beba da água que Jesus Cristo lhe dá: creia nele! - HK
Beba da água viva.
Ela só traz benefícios!
Pão Diário
Quarta-feira, 25 de agosto de 2010
ATÉ QUANDO?
Leitura Bíblica
Salmo 13. 1-6
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O Senhor espera o momento
de ser bondoso
com vocês
(Isaías 30.28)
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Muitos personagens bíblicos passaram boa parte de sua vida esperando para ver a promessa de Deus acontecer. Alguns esperam 15 anos. Outros, 40. A lista desses homens de fé é imensa e é fácil imaginar que em muitos momentos eles agiram como o salmista Davi, indagando a Deus e exigindo respostas. Às vezes nos encontramos na mesma situação. Perguntamos "por quê?", "quando chegará?", "o que faremos até lá?", e por aí vai. As indagações são as mais diversas. Pensamos que Deus nos esqueceu e não ouve nossa oração ou que está ocupado demais resolvendo os problemas do mundo e não tem tempo para gastar conosco. Então, questionamos. Batemos o pé e queremos entender tudo o que acontece. Esmurramos a porta. E nada. Nesse deserto, há dias em que oramos como o salmista: "Lembra-te da tua palavra ao teu servo, pela qual me deste esperança" (Sl 119.49), e nos sentimos mais confiantes. Tornamo-nos gigantes e podemos conquistar tudo. Em outros momentos, porém, somos meninos indefesos. Enquanto nosso mundo parece desabar, gritamos: "Pai, para sempre te esquecerás de mim?" A verdade é que gostaríamos de ser mais pacientes (agora mesmo!) e esperar pelo momento de Deus, mas não conseguimos ficar quietos. Queremos conquistar a terra prometida, custe o que custar. Já esperamos demais! E se Deus não fez nada, então é nossa vez de trabalhar! Nesse meio tempo, Deus olha dos céus e espera. Espera até entendermos sua vontade, até compreendermos que o tempo dele é perfeito; não o nosso. Espera para ver se vamos nos aquietar e deixá-lo ser bondoso. A cada dia temos uma escolha entre fazer as coisas do nosso jeito ou relaxar e receber de Deus quando chegar a hora certa. Enquanto Deus espera para nos abençoar, o que faremos? Que nossa oração possa ser como a de Davi: "Eu porém, confio em teu amor" (Sl 13.5). Senhor ensina-me a confiar! - EB
Nós temos pressa. Deus espera pelo momento certo.
Pão Diário
Terça-feira, 24 de agosto de 2010
IMPERDOÁVEL
Leitura Bíblica
2 Cr 22.1-20
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Quando ele orou, o Senhor o ouviu e
atendeu o seu pedido e o trouxe
de volta a Jerusalém e a seu reino.
E assim Manassés reconheceu
que o Senhor é Deus
(2Cr 33.13)
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É muito difícil acreditar na reabilitação de algumas pessoas. Como acreditar que pode haver recuperação de quem praticou homicídios, tráfico de drogas ou outros crimes hediondos? Mas será que existe uma linha que separa o crime tolerável de um crime imperdoável? Será que existe um limite para a possivel recuperação de alguém?
A história de Manassés demonstra que não há limites para a ação de Deus na transformação de vidas.
Ele começou a reinar com apenas 12 anos e foi um rei muito mau. Praticou o que encontrou de pior nas nações de sua época. O texto bíblico relata que ele reconstruiu altares idólatras, adorou as estrelas, queimou seus filhos em sacrifício, fez advinhações, feitiçarias e magias, consultava espíritos, fez tudo o que o Senhor reprovava. O povo também se corrompeu pelo exemplo do rei. Não deram ouvidos a Deus e foram atacados pelo exército assírio. Manassés foi preso levado para a Babilônia. No momento de sofrimento, no fundo daquela prisão, Massassés orou com fervor ao Senhor, cheio de humildade e arrependimento, e o Senhor o ouviu e o perdoou. Deus resgatou a vida de Manassés. Ele foi liberto, reconheceu que o Senhor é Deus, retirou os altares idólatras do templo e restaurou o altar do Senhor. O povo também passou a servir a Deus de forma verdadeira.
Esta história demonstra que Deus pode tocar no coração de qualquer pessoa, não importa o que tenha praticado. Lendo-a, temos nossa fé despertada, percebendo que Deus pode mudar a vida de muitas pessoas que para nós parece não ter mais solução. Portanto, Deus pode mudar também a nossa vida. Se ele perdoou Manassés, que cometeu tão graves pecados como matar seus filhos, também nos perdoará e endireitará os nossos caminhos - HSG
Deus transforma pessoas - problemas em grandes bençãos
Pão Diário
Domingo, 25 de agosto de 2010
ABRA A PORTA
DO CORAÇÃO
A internet tornou-se uma ferramenta extraordinária nos dias de hoje, nos abre as portas para o mundo, em segundos estamos "Navegando" por todo o planeta; incrível não! Porém o homem tem feito o caminho inverso; fecha-se em seu mundo e alimenta-se de um estilo de vida solitário. Esse modo de vida isolado começa dentro de casa. Cada um, em casa, cria seu próprio espaço e vive o seu mundo.
Assim é também no casamento. O casal propõe uma vida a dois, desde que eu de cada um não seja invadido. No vocabulário familiar pós-moderno, pronomes como nosso, conosco e nós dão lugar àqueles que refletem a individualidade: eu, meu, tu e teu. Fechamos as portas para os outros como se nos fosse possível viver sozinhos. Portas fechadas significam o triunfo do egoísmo, da insegurança, e do desamor.
Por que viver viver de portas fechadas? Que beleza pode haver no isolamento deliberado? É preciso abrir as portas, muitas portas! A vida oferece muito mais aos que aprendem a sair de si mesmos e arriscam-se na direção dos outros. Abrir portas é expandir fronteiras e viver novas experiências.
Muitas são as portas que precisam ser abertas por nós mesmos; a porta do amor, para que entre a saúde emocional; a porta do perdão, para que entre a cura emocional; a porta da paz, para que entre o refrigério; a porta da esperança, para que entre o futuro; a porta da fé, para que entre a vitória; a porta do louvor, para que entre a alegria.
Em Nossa vida temos muitas portas fechadas. Diante delas, há muitas coisas boas esperando para entrar. A maçaneta está em nossas mãos, o trinco está do lado de dentro; só nós podemos abri-las.
Nossa vida pode ser comparada a uma casa cheia de portas, por onde entram pessoas, fluem sentimentos, passam emoções. Por elas, movimentamo-nos, saímos rumo ao futuro, ao encontro de pessoas e à espera das bêncãos de Deus.
O importante é descobrir, e logo, que portas fechadas nos impedem de viver bem, precisamos abri-las, para que a vida flua por nós e para nós.
Gabinete Pastoral
Igreja do Nazareno Rio Claro/SP
Domingo, 22 de agosto de 2010
SEJAM SANTOS
Leitura Bíblica
Levítico 11.39-47
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Sejam santos, porque eu sou santo
(Lv 11.45)
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No capítulo em que está inserido o texto para a meditação de hoje observamos as orientações que Deus deu ao povo de Israel sobre a distinção entre os animais impuros e puros.
Além disso, Deus instruiu o povo no sentido de que ficaria impuro quem tocasse ou carregasse um animal que tivesse morrido, mesmo que este fosse puro. Nesse caso teria de proceder a uma série de rituais para receber a purificação. Em princípio, o povo não deveria comer os animais impuros, só os puros, e Deus estabeleceu quais seriam uns e outros. Depois, Deus enfatizou que não se contaminassem com esses animais impuros. A razão disso é que eles deveriam ser santos, assim como o próprio Deus é santo. Por meio da distinção que Deus fez entre os animais imundos e limpos, estava ensinando o princípio de santidade ou separação. Quando lemos o Novo Testamento somos informados de que Jesus Cristo sofreu e morreu numa cruz, derramando o seu precioso sangue, para santificar todos os que nele cressem: " Assim, Jesus também sofreu fora das portas da cidade, para santificar o povo por meio de seu próprio sangue" (Hb 13.12) Ainda na carta aos Hebreus lemos que "sem santidade, ninguém verá o Senhor" (Hb 12.14). Assim como Deus mostrou a distinção entre os animais imundos e os limpos e disse ao povo de Israel que fosse santo assim como ele é santo, nós também, que cremos em Cristo, devemos ser santos em todo nosso procedimento. Esta é uma questão essencial, se é que queremos ver o Senhor na glória.É claro que hoje nossa santidade não se avalia mais pela forma como lidamos com animais, até porque Cristo superou todas essas leis cerimoniais que serviam de exemplo (Hb 10.1-10). Hoje nossa santidade se mede pelo tanto que nossa vida se torna semelhante à de Cristo (veja por ex. Ef 4.22-14 e Cl 3. 11-12) Tome isto como desafio e promessa para hoje e daqui em diante - MM
A santificação é essencial para que um dia
possamos ver o Senhor.
Pão Diário